A Proativa RH jamais solicitará pagamentos ou taxas de qualquer natureza aos candidatos que estejam se candidatando a uma vaga.

CAPACITISMO

Você já ouviu falar sobre capacitismo?

Trata-se do termo usado quando ocorre discriminação proveniente da deficiência, quando o indivíduo nesta condição passa a ser questionado em relação as suas habilidades (em diferentes âmbitos), exclusivamente devido a condição atrelada a deficiência, e é de fato um preconceito, inclusive, um dos que é menos discutido, se considerarmos os demais grupos minoritários.

Nos últimos anos, houve de forma positiva, uma movimentação para que estes indivíduos em questão se sintam pertencentes e aceitos dentro de sua individualidade e que os demais desenvolvam a capacidade de aceitação e compreensão das diferenças, temos os exemplos dos grupos como LGBTQIA+, população negra, indígenas entre outros. No caso do PcD (Pessoas com Deficiência), existe essa ação, contudo, ela acontece de forma bastante morosa, o que faz com que ainda tenham muitos casos de pessoas capacitistas.

No Brasil, temos a LBI (Lei Brasileira de Inclusão), que busca contemplar a inclusão em todos os âmbitos do indivíduo (lazer, trabalho, educação, comércio, entre outros), propiciando recursos adequados, quando não ocorre essa adequação, também podemos considerar como capacitismo.

Em muitas situações, usamos expressões que rementem a este preconceito.

Quando alguém não vê algo e falamos “você é cego?”

“Você é surdo”, não me ouviu chamando?

Fulano só dá “mancada”

Parece algo “sem maldade”, mas que causa prejuízos e reforça a condição que não é real, que é a incapacidade em realizar a atividade proposta, por exemplo.

Outro ponto de atenção, é a superproteção ou ainda o estereotipo de “guerreiro/ herói” por desempenhar atividades rotineiras para uma pessoa sem deficiência.

Precisamos readequar a nossa mentalidade, olhar o outro desprovidos de estereótipos.

Claro que é de extrema importância a equidade, dar possibilidades para que as pessoas com deficiências tenham acesso a emprego, educação adequada, lazer que gosta e não o que tem disponível e que “achamos” possível com a sua condição. A sociedade precisa proporcionar condições e não estabelecer e delimitar o que ela deve fazer, os limites precisam ser estabelecidos pelo próprio indivíduo.

Acreditamos que a disseminação da informação é um dos caminhos para a quebra de preconceitos e assim, podemos evoluir enquanto sociedade, para a diminuição do capacitismo.    

Jennifer Oliveira
Atração & Seleção na Proativa RH

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