Sentir empatia é saber enxergar os fatos a partir de outro ponto de vista, diferente daquele com o qual estamos acostumados ou até mesmo condicionados.
É importante ressaltar que ser empático não significa anular os próprios sentimentos e opiniões, mas entender que eles não são os únicos válidos. Essa postura aberta e flexível pode trazer grandes benefícios para o nosso desenvolvimento pessoal e para as nossas relações interpessoais, permitindo interações em sociedade que viabilizam a resolução de conflitos pessoais também no ambiente corporativo.
OS BENEFÍCIOS DE UM COMPORTAMENTO EMPÁTICO
Quando lidamos com pessoas, estamos lidando com um turbilhão de sentimentos e opiniões. Todas as pessoas têm um acumulado de histórias, medos, batalhas, sonhos e crenças. Por causa dessa grande complexidade individual, temos uma missão árdua em encarar a diversidade de pontos de vista, e existe uma série de benefícios em ter um comportamento mais empático perante a convivência em sociedade, tais como:
- Facilidade de criação de conexões emocionais: Isso ajuda a fortalecer a inteligência relacional, que diz respeito ao relacionamento intrapessoal e aos interpessoais, melhorando a convivência e contribuindo muito na vida profissional.
- Redução do estresse: Assumir um comportamento mais empático também ajuda a regular as próprias emoções — é a famosa inteligência emocional. Com isso, dá para gerenciar melhor as reações e as atitudes e solucionar conflitos da melhor forma, o que ajuda a reduzir o estresse em muitas situações.
- Melhoria nas relações interpessoais: Sua postura empática pode gerar respostas também empáticas dos que estão à sua volta. Relações interpessoais muito mais saudáveis, em todos os setores da sua vida.
PRÁTICAS PARA ADOTAR A EMPATIA NO COTIDIANO
A partir dos benefícios listados anteriormente sobre a adoção de um comportamento empático, listamos algumas práticas fundamentais para desenvolver a empatia principalmente em situações consideradas desafiadoras:
- Demonstrar atenção pelo outro;
- Ter uma escuta sensível, ou seja, um real interesse pelo que o outro tem a dizer;
- Ter uma abertura verdadeira para críticas construtivas;
- Pensar antes de falar;
- Manter um diálogo empático, com frases como “entendo o seu ponto de vista” ou “compreendo o que você quer dizer”;
- Construir feedbacks humanizados na hora de apontar pontos de melhoria;
- Fazer contato visual;
- Saber interpretar a linguagem não-verbal do outro.
No contexto organizacional, essa tem sido uma soft skill altamente requisitada em processos seletivos, principalmente por empresas que querem criar uma cultura com valores sólidos.
Ao alcançar bons níveis de empatia no trabalho, se constrói um diferencial na gestão de negócios, permitindo a vivência integrada e produtiva dos seus times de talentos, com relações interpessoais mais sadias e a adoção de práticas efetivas de comunicação, como o diálogo e o feedback.
Flávia Avancini