Quando participamos de um processo seletivo, fica sempre a expectativa e a ansiedade na espera pela resposta, seja ela positiva ou negativa. Dar esse retorno é fundamental no processo, significa respeito e empatia! Muito se fala sobre isso nas mídias sociais, é comum vermos relato de candidatos reclamando da falta de retorno e não podemos deixar de apoiá-los, porque sem dúvida, estão cobertos de razão.
Mas vocês já pararam para pensar no inverso? Cabe aqui uma reflexão sobre isso! No dia a dia da área de recrutamento e seleção passamos por situações que parecem inusitadas, mas acontecem com frequência. Quando fechamos uma vaga sentimo-nos gratificados pelo dever cumprido para com o nosso requisitante, bem como por, de alguma forma, termos contribuído para a recolocação do profissional aprovado. É o momento que fechamos o processo com sucesso. Entretanto acontece eventualmente a desistência do candidato, seja porque foi aprovado em outro processo, porque pensou melhor e não tem interesse pela vaga, porque não concorda com o horário de trabalho, etc, não importa o motivo, o fato é que houve uma desistência e um processo que recomeça.
O que é esperado que aconteça? Que esse profissional entre em contato e avise que não está mais interessado naquela vaga. Mas isso nem sempre acontece, não é raro o candidato simplesmente “sumir” e deixar de atender ligações e mensagens. Muitas vezes nós, profissionais de RH, nos sentimos desrespeitados por ligações desligadas quando nos identificamos. É claro que todos tem o direito de rever a aprovação e desistir da vaga, mas a comunicação desse fato para a pessoa que conduziu o processo é também sinal de respeito e empatia, como falamos no início do texto. A transparência é sempre a melhor solução!
Como tudo na vida, são sempre dois lados de uma mesma moeda!
Luciana Martino
Coordenadora de R&S na Proativa RH